Monday, February 4, 2008
RAGE AGAINST THE MACHINE
Desde 1992 os Rage Against The Machine fazem muito barulho e abalam os alicerces do conservadorismo americano e conceitos da máquina capitalista, consolidando-se como uma das maiores e mais ferozes bandas dos anos 90.
Descendente de mexicanos, Zack, o vocalista, é filho de uma antropóloga e de um artista de um grupo político que fazia exposições com fotos e a história de agricultores mexicanos. Quando foi morar com sua mãe na cidade com maior número de brancos do Sul da Califórnia (Irvine), Zack viu o seu povo humilhado, servido aos brancos em serviços pesados. Conta Zack “Eu morava em Irvine, porém nunca me senti totalmente aceite como um desses putos brancos e ricos de subúrbio. Eu nunca tive problemas económicos como muitos dos meus irmãos e irmãs chicanos, mas eu sentia a tensão e a rejeição - e foi aí que eu comecei com o hip-hop”.
Juntou-se a Tom Morello, um nova yorkino que tinha uma mãe membro-fundadora de um grupo chamado “Parents for Rock & Rap” (Pais pelo Rock & Rap), organização anti-censura e um pai soldado membro do “Exército de Guerrilha Mau Mau”, que libertou o Quénia do poder britânico. O resultado foi óbvio, uma das bandas mais bem sucedidas que o mundo já viu.
Em 1992 os Rage Against the Machine fizeram apresentações por toda a Europa, abrindo os concertos dos Suicidal Tendencies. Terminada a temporada, lançaram o seu primeiro álbum, denominado “Rage Against the Machine”, em 10 de Novembro de 1992. O disco vendeu mais de 3 milhões de cópias e inclui, entre outras, Bullet In The Head, Bombtrack, Freedom, Wake Up e Killing In The Name, um claro protesto contra o militarismo norte-americano.
Devido às suas atitudes e letras, os Rage Against The Machine foram censurados e proibidos de realizar concertos em diversos estados norte-americanos - gerando um marketing que foi benéfico para a banda, motivando a continuar a luta contra a censura e outros temas. Em 1993, realizaram espectáculos em beneficiência da Anti-Nazi League e da Rock for Choice.
No Lollapalooza III, os Rage Against The Machine subiram mas não tocaram. Fizeram apenas um protesto anti-censura contra a PMRC (Parents Music Resource Center), no qual cada membro da banda ficou de pé, nu, durante cerca de 15 minutos, cada um com uma fita preta na boca e com as letras P (Tim), M (Zack), R (Brad), e C (Tom) escritas no peito. Eles disseram que “se não agissem contra a censura, não teríamos direito a ver mais bandas como os Rage!”
Em abril de 1996, foi lançado o esperado segundo disco - Evil Empire - que entrou directamente para o primeiro lugar do Top 200 da Billboard. O álbum critica , entre outros, o governo de Ronald Reagan e a relação entre os EUA e a URSS. Inclui faixas como Bulls On Parade, People of the Sun, Vietnow, Revolver, Roll Right e Tire Me (que ganhou o prémio de melhor performance de metal no Grammy Awards). Em Julho do mesmo ano a banda começou uma tour pelos EUA que durou até Outubro.
No início de 1998 a banda gravou No Shelter, parte da trilha sonora do filme Godzilla. Paralelamente, a banda ensaiava para o album The Battle of Los Angeles. Em Setembro, a parte instrumental para as 14 músicas já estava pronta, embora as letras estivessem incompletas. Em Janeiro de 1999 a banda organizou um concerto em beneficiência de Mumia Abu-Jamal, que apesar de alguns imprevistos, atraiu muita atenção. O mesmo concerto incluiu ainda as apresentações de Black Star, Bad Religion e Beastie Boys.
Em Genebra, Suíça, 12 de Abril do mesmo ano, Zack de la Rocha manifestou-se contra as Nações Unidas referindo Mumia Abu-Jamal e a pena de morte nos EUA. Os Rage Against The Machine tocaram depois no Tibetan Freedom Concert e no Woodstock 99, onde queimaram a bandeira americana no palco enquanto tocavam Killing In The Name.
Depois de muitas lutas e polémicas, os membros da banda resolveram seguir caminhos diferentes, Zack de la Rocha dedicou-se a uma carreira solo voltada para o hip-hop enquanto os seus antigos companheiros Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk se uniram a Chris Cornell (ex-Soungarden) para formarem os Audioslave.
Passados os anos, o RATM reuniram-se para algumas aparições em 2007, continuando em 2008 o tão esperado regresso desta mítica banda. Portugal espera-os para um concerto, por certo memorável, no Oeiras Alive deste ano.
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