Sunday, April 27, 2008

Entrevista com Scars On Broadway


Muitos fãs vão se perguntar o quanto de Scars On Broadway soará como System...
Malakian: Há momentos nesse disco que parecerá estar relacionado ao System, mas na realidade não se parece com o System. Como quando você consegue meio que perceber que duas pessoas são parentes mas elas não são parecidas. Há momentos assim. Mas esse música “They Say’ – eu não lembro ter escrito músicas como essa [no System].

Mas qual o motivo da banda ter dado um tempo?
Malakian: Você sabe como as pessoas se separam por causa de ‘diferenças criativas’? Eu diria que com o System foi mais assim do que qualquer tipo de ódio. As diferenças foram respeitadas ao invés de ressentidas. Eu sabia que Serj [Tankian] tinha algumas coisas que queria fazer que ele não poderia fazer no System. Eu tinha uma coisa toda que queria fazer que eu provavelmente não poderia ter feito no System. Não foi tipo: “Foda-se por isso!”. Eu vejo isso como uma longa separação mas não necessariamente um divórcio.
Dolmayan: Se você está perguntando se nós nos odiamos, não nos odiamos!

Do que se trata “They Say”?
Malakian: Frustração. Pessoas me enchendo o saco. Contradições... marketing... comerciais... É uma música de rock. Tem muita atitude. Vai no limite daquele lance rock/metal.
Dolmayan: Tem muito daquele elemento punk rock do começo do AC/DC também. É muito estimulante. Tem um feeling muito pesado sem ser especialmente rápida também. Tem muito poder nela.
Frustração e contradições. São essas coisas de que vocês estão mais conscientes por terem estado numa banda bem sucedida?
Dolmayan: Você adquire sabedoria à medida em que envelhece, não importa do que você vive. Seja por estar numa banda, seja por ser um médico ou um escritor ou qualquer coisa que você faça. Então você também vai adquirir perspectivas dentro dessa sabedoria. Você olha as coisas – ás vezes mais claramente, às vezes do ponto de vista de outra pessoa. Você aceita mais a opinião das outras pessoas. Esperançosamente, é isso o que acontece. Estar numa banda que era tão popular quanto o System definitivamente nos deu uma perspectiva diferente das coisas do que a maioria das pessoas tem, pelo menos na indústria da música. Mas eu aprendi mais das pessoas que não estão na indústria do que das pessoas que estão.
Vocês têm outras pessoas que ajudaram no álbum e tocarão com vocês ao vivo, mas a banda é realmente só vocês dois?
Malakian: Essa é nossa idéia original. Eu escrevo as músicas; John cuida de muitas coisas em nível de negócios, nos quais ele é melhor do que eu. Nós trabalhamos como uma equipe para levar esta banda para onde estamos indo. O engraçado é que eu nunca tinha sonhado que John estaria nessa banda comigo. Havia alguns bateristas antes de John – realmente bons bateristas – mas não estava funcionando de diferentes modos. Eu liguei pro John depois de testar algumas pessoas porque ele sempre tocou bem as músicas que escrevi. Nós nos conhecemos, ele conhece meus defeitos, conhece minhas qualidades. Ele não é um cara misterioso entrando pela porta. Me senti muito em casa com John. Fiquei surpreso e ele ficou surpreso.
Dolmayan: Sim, eu fiz a oferta a todos na banda, tipo, se eles precisavam de ajuda com seus projetos, porque eu estava feliz em ajudar. É o que eu faria por um membro da família. Foi uma surpresa para nós dois – acabou não apenas saindo ótimo, como também nossa relação ficou muito melhor do que era.
Malakian: Isso é engraçado. Se havia duas pessoas que tinham atrito no System of a Down, eram eu e ele (risos). Então essa é a viagem nisso. Nós estamos nos dando tão bem. Eu me sinto mais próximo dele agora do que jamais me senti no System of a Down.
Dolmayan: E vice-versa.

Daron, você produziu o álbum? Nós sabemos que o Rick Rubin ajudou.
Malakian: Eu produzi a coisa toda. Rick veio e deu algumas sugestões. Não exatamente no som e produção, mas mais tipo... nós estávamos ainda ensaiando no estúdio e ele disse: ‘Hey, talvez você deva fazer esse refrão duas vezes’. O que tem sido grande parte do que o Rick fez por nós no System. Ele meio que chegou e me ajudou como um ouvido. É nisso que eu realmente confio em Rick nos últimos 10 anos – aquele ouvido que eu respeito. E ele veio e deu isso a nós, e isso foi muito legal.

As pessoas irão se perguntar qual é o futuro do System.
Malakian: Todos nós saberemos quando for a hora certa...
Dolmayan: Vai simplesmente acontecer.
Malakian: Sim. Vai ser bom e vai acontecer. Eu respeito essa situação [hiatus do System] mais do que respeito a situação onde duas pessoas falam tipo: ‘O vocalista comeu minha namorada!’ e esse tipo de besteira. Não, cara. O vocalista é uma pessoa especial para mim e eu sou para ele. E é assim que ficamos. A mesma coisa com Shavo, a mesma coisa com o John. E sempre será. Foi uma grande parte da minha vida. Nós estivemos juntos no palco por um longo tempo, cara. Passamos por muita merda como banda e como amigos – nós dormimos num trailer juntos!

Então com o Scars, é como se vocês estivessem começando tudo de novo.
Malakian: Eu acho que o System nos deu um pouquinho mais de alavancagem [com o Scars] do que tínhamos quando começamos com o System. Nós não estaríamos falando com você agora! (risos) Quando o System começou, eles diziam: ‘Vocês não vão assinar contrato porque vocês são todos armênios’. Isso se tornou um dos pontos da banda que nos separavam de um bocado de bandas. As coisas que tivemos que aturar com o System, o Scars não tem que aturar. É uma coisa estranha: o System poderia ajudar o Scars de algumas formas, mas às vezes o System prejudica o Scars por causa das expectativas a suprir e toda essa merda. O modo que eu sinto para lidar com isso é: não se sinta obrigado a suprir as expectativas de nada. Apenas seja honesto em relação a isso. Apenas faça o que é real para você e eu acho que isso vai passar. Como compositor, essa é a filosofia que tentei seguir.


Fonte: SOADomized

Saturday, April 12, 2008

Woody Guthrie


Woody Guthrie (1912/1967) é considerado um dos nomes mais importantes em toda a história da cultura popular norte-americana.

Ele foi, praticamente, o criador da música country moderna, que ajudou a promover através de uma vida de andarilho, onde as recompensas financeiras eram quase sempre nulas.

Suas letras falavam por aqueles que não tinham voz na sociedade americana da época, como os negros, os caipiras, os operários e os bandidos. Bob Dylan, por exemplo, costuma declarar a seus biógrafos que, se Woody Guthrie não tivesse existido, ele nunca teria abraçado a carreira musical.

De cidade em cidade, cantando para o povo com seu violão (onde se lia, em letras grandes, "Esta máquina mata fascistas"), Guthrie viveu de maneira exactamente oposta aos superstars que conhecemos hoje. Apesar disso, sua importância na música actual é grande demais para ser medida.

O filho de Woody, Arlo (nascido em 1947), também é, assim como o pai, cantor e compositor. Arlo também é focado em canções de cunho social, sendo "Alice's Restaurant" (que mais tarde virou filme de mesmo nome) a mais famosa delas.

Woody Guthrie morreu de uma doença degenerativa chamada Coréia de Huntington, o mesmo mal que afligira sua mãe. Durante os últimos anos de vida, foi paciente do Greystone Park Hospital em Morris Plains, Nova Jersey. Antes de perder a saúde, Guthrie escreveu Bound For Glory, uma espécie de auto-biografia romantizada que contava suas aventuras como andarilho ao longo dos Estados Unidos da América.

fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Woody_Guthrie

Monday, April 7, 2008

No More, Eddie Vedder

O clip da música No More, um hino à paz cantado por Eddie Vedder.

Saturday, April 5, 2008

Jethro Tull


Jethro Tull é uma banda de rock progressivo formada em Blackpool nos anos 60. A música é marcada pelo estilo vocal cheio de maneirismos e o trabalho único na flauta do seu líder Ian Anderson, além de uma complexa e pouco usual construção musical. O estilo incorpora elementos de música clássica e celta, assim como do rock alternativo e do art rock. Entretanto, é difícil especificar quais artistas tiveram influência directa ou foram influenciados por Jethro Tull. Mais do que qualquer outra banda, a sua música permanece à parte do restante do rock. A banda continua no novo milénio a lançar álbuns e a voz do seu vocalista Anderson parece estar de volta à qualidade dos primórdios da banda. Com vinte e dois álbuns editados e quarenta anos de carreira continuam a fazer digressões pelo mundo fora. Uma banda com mística, garra e com tanta duração só pode merecer a consagração do público que aprecia o seu original estilo musical. Fica aqui uma pequena amostra ao vivo do poder de Jethro Tull.

Site oficial