Thursday, December 25, 2008

Sunday, December 21, 2008

Momma Sed, Puscifer, by Maynard James Keenan


Wake up son of mine
Momma got somethin' to tell you
Change is come
Life will have its way
With your pride, son
Take it like a man

Hang on son of mine
Storm's blowin' up your horizon

Change is come
Keep your dignity
Take the high road
Take it like a man

Listen up son of mine
Momma got something to tell you
All about growin' pains
Life will pound away
Where the light don't shine, son
Take it like a man

Suck it up son of mine
father blowin' up your horizon

Change is come
Keep your dignity
Take the high road
Take it like a man

Mamma said life awaits
Like a kidney stone
Its just a broken heart son
This pain will pass away

Sunday, December 7, 2008

Rage Against The Machine não gravam mais álbuns


Tom Morello desfaz qualquer expectativa que ainda houvesse depois da última digressão dos Rage Against The Machine. O seu projecto a solo vai de vento em poupa.

O guitarrista disse que os Rage Against The Machine não têm nenhum plano para voltar a estúdio.

"Tivemos um ano e meio fabuloso a dar concertos e não vejo nenhuma razão para não continuarmos. O problema é que só há estas horas musicais num dia e as minhas estão muito ocupadas neste momento", referiu.

Morello adiantou que o projecto a solo em que assina Nightwatchman é o seu principal objectivo musical. "Desde os primeiros dias que fazia actuações em bares que percebi que esta música era tão importante para mim como qualquer projecto onde já estivesse estado. Engloba tudo o que quero fazer enquanto artista", disse.

Com dois álbuns editados e, segundo diz, 50 canções originais por gravar, Morello adiantou que se vê neste alter-ego "até ao final da sua vida".

Faith No More de regresso!?


Os Faith No More poderão juntar-se para uma digressão na próxima Primavera, diz a revista Kerrang.
De acordo com a publicação, várias salas de espectáculos no Reino Unido encontram-se «reservadas» para eventuais concertos da banda, em 2009. A mesma fonte revela que alguns festivais britânicos contam também contratar a banda para as suas edições de 2009.
No início do ano, Mike Patton já tinha comentado esta possibilidade, não recusando a hipótese. «Julgo que não precisamos de reunir a banda, mas talvez haja outras coisas que possamos fazer juntos», disse então.


Tuesday, September 9, 2008

Tás A Ver?, Gabriel O Pensador


Tás a ver o que eu estou a ver?
Tás a ver estás a perceber?
Tás a ouvir o que eu estou a dizer?
Tás a ouvir estás a perceber?

Eu tenho visto tanta coisa nesse meu caminho
Nessa nossa trilha que eu não ando sozinho
Tenho visto tanta coisa tanta cena
Mais empaquitante do que qualquer filme de cinema
E se milhares de filmes não traduzem nem reproduzem
A amplitude do que eu tenho visto
Não vou mentir pra mim mesmo acreditando
Que uma música é capaz de expressar tudo isso
Não vou mentir pra mim mesmo acreditando
Mas eu preciso acreditar na comunicação
Mas eu preciso acreditar na...
Não há melhor antídoto pra solidão
E é por isso que eu não fico satisfeito
Em sentir o que eu sinto
Se o que eu sinto fica só no meu peito
Por mas que eu seja egoísta
Aprendi a dividir as emoções e os seus efeitos
Sei que o mundo é um novelo uma só corrente
Posso vê-lo por seus belos elos transparentes
Mudam cores e valores mas tá tudo junto
Por mas que eu saiba eu ainda pergunto

Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como agente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?

Nossa vida é feita
De pequenos nadas

Tás a ver a linha do horizonte?
A levitar, a evitar que o céu se desmonte
Foi seguindo essa linha que notei que o mar
Na verdade é uma ponte
Atravessei e fui a outros litorais
E no começo eu reparei nas diferenças
Mas com o tempo eu percebi
E cada vez percebo mais
Como as vidas são iguais
Muito mais do que se pensa
Mudam as caras
Mas todas podem ter as mesmas expressões
Mudam as línguas mas todas têm
Suas palavras carinhosas e os seus calões
As orações e os deuses também variam
Mas o alívio que eles trazem vem do mesmo lugar
Mudam os olhos e tudo que eles olham
Mas quando molham todos olham com o mesmo olhar
Seja onde for uma lágrima de dor
Tem apenas um sabor e uma única aparência
A palavra saudade só existe em português
Mas nunca faltam nomes se o assunto é ausência
A solidão apavora mas a nova amizade encoraja
E é por isso que agente viaja
Procurando um reencontro uma descoberta
Que compense a nossa mas recente despedida
Nosso peito muitas às vezes aperta
Nossa rota é incerta
Mas o que não incerto na vida?

Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como agente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?

Nossa vida é feita
De pequenos nadas

A vida é feita de pequenos nadas
Que agente saboreia, mas não dá valor
Um pensamento, uma palavra, uma risada
Uma noite enluarada ou um sol a se pôr
Um bom dia, um boa tarde, um por favor
Simpatia é quase amor
Uma luz acendendo, uma barriga crescendo
Uma criança nascendo, obrigado senhor
Seja lá quem for o senhor
Seja lá quem for a senhora
A quem quiser me ouvir e a mim mesmo
Preciso dizer tudo que eu estou dizendo agora
Preciso acreditar na comunicação
Não há melhor antídoto pra solidão
E é por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto
Se o que sinto fica só no meu peito
Por mais que eu seja egoísta
Aprendi a dividi minhas derrotas e minhas conquistas
Nada disso me pertence
É tudo temporário no tapete voador do calendário
Já que temos forças pra somar e dividir
Enquanto estivermos aqui
Se me ouvires cantando, canta comigo
Se me vires chorando, sorri

Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como agente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?

Nossa vida é feita
De pequenos nadas

Monday, September 1, 2008

the LOYD, agenda


Dia 13 de Setembro será dia de grandes concertos no Festival da Juventude em Santa Maria da Feira. A banda feirense the LOYD regressa a este palco, desta feita com honras de abertura do concerto de Xutos & Pontapés.

Após o concerto de dia 13, os LOYD ultimam os preparativos do lançamento do vídeo "Tear In The Pocket", estando este marcado para dia 27 de Setembro no Rua Direita
, rua dr. elísio de castro, nº 6, 4520 santa maria da feira.

Saturday, August 30, 2008

Suspicious Minds, Elvis Presley


Aqui fica uma pequena homenagem, pouco tempo depois de terem passado 31 anos desde a sua morte, ao, por muitos considerado, o rei do rock... Elvis Presley, com Suspicious Minds!


Were caught in a trap
I cant walk out
Because I love you too much baby

Why cant you see
What youre doing to me
When you dont believe a word I say?

We cant go on together
With suspicious minds
And we cant build our dreams
On suspicious minds

So, if an old friend I know
Drops by to say hello
Would I still see suspicion in your eyes?

Here we go again
Asking where Ive been
You cant see these tears are real
Im crying

We cant go on together
With suspicious minds
And be cant build our dreams
On suspicious minds

Oh let our love survive
Or dry the tears from your eyes
Lets dont let a good thing die

When honey, you know
Ive never lied to you
Mmm yeah, yeah



http://www.elvis.com/

Sunday, July 27, 2008

Entrevista com SERJ TANKIAN



Privilegiados aqueles que vão ler esta entrevista...

Serj, você tem um ritual motivacional diário/semanal? Como uma frase que você diz todos os dias que te ajuda a ser positivo e elevado espiritualmente, ou talvez um poema, música, oração ou até mesmo um exercício ou um lugar bonito para ir quando seu espírito precisa de elevação e revitalização? Se sim, você pode nos contar o que é, por favor?
Serj: Um agradecimento matinal diário na tradição das culturas indígenas junto com um bom passeio ou caminhada me deixa pronto pro dia. É importante de vez em quando deixar seu habitat e mudar seu ambiente físico para cair fora da existência habitual. A mudança do que se vê ajuda a mudar a direção da mente.


Quando você toca ao vivo (seja solo ou com o System of a Down), você tem uma música especial que realmente repercute com você quando você a canta ao vivo? O que você imagina na sua mente quando está cantando suas músicas?
Serj: Enquanto canto a música, o melhor é não ter nada na mente para que assim não me distraia do momento. O melhor é apenas viver as emoções da música com o público.

Como você se tornou tão consciente sobre o governo e seus “problemas” (digamos assim)? Você abriu meus olhos para muitas coisas para as quais eu estava cego e estou curioso em saber como seus olhos tornaram-se abertos também.
Serj: A negação do genocídio armênio nos EUA especificamente tornou-se o catalisador para minha politização. Me fez pensar em como tantas outras verdades e injustiças estão lá fora que nós ignoramos em nossa desatenta existência.

Se você pudesse ficar com apenas um de seus cinco sentidos, qual você preservaria?
Serj: Meu senso de humor.

Você está escrevendo outro livro? O que inspirou você a escrever Kevorkian Patient's Plee?
Serj: Eu estou atualmente ocupado com meu álbum solo, mas planejo escrever uma obra de ficção um dia, quando for a hora. Não tenho certeza se eu farei um outro livro de poesia apesar de ter mais que volumes de poesia. Kevorkian’s plea foi uma narração do ponto de vista de um paciente que sabe que chegou sua hora e espera que lhe seja dada a escolha sobre sua própria vida com dignidade.

Quando seu próximo projeto será lançado? O que será? É um projeto musical solo? Você entrará em turnê?
Serj: Meu próximo projeto é meu álbum solo em que estive trabalhando por um tempo. Eu espero lançá-lo no fim do verão/começo do outono, se tudo ocorrer como o planejado. É um disco de rock que eu escrevi, toquei, cantei e produzi. E sim, eu entrarei em turnê extensivamente com ele. É muito provável que seja lançado sob meu nome e o álbum será chamado ELECT THE DEAD.

Você realizou o que muitos apenas sonham, com sua carreira bem sucedida na música, trabalhando com o Axis of Justice (que eu admiro tanto) e através de seu trabalho você têm inspirado milhares, se não milhões. O que você planeja ou visualiza para seu futuro, tanto na carreira quanto pessoalmente?
Serj: Eu não planejei realmente todo meu futuro por assim dizer. John Lennon disse algo no sentido de que “A vida acontece enquanto você está fazendo planos”. Estou apenas aproveitando as coisas no momento em que acontecem e fazendo o que gosto e o que eu sinto que deveria fazer baseado em minha visão.

Que música você está escutando atualmente? Alguma recomendação?
Serj: Muita coisa pra recomendar... Eu deixarei esta pra outra oportunidade.

Em sua opinião, qual é a variável mais importante em fazer as pessoas ficarem mais engajadas na comunidade local, nacional e internacional?
Serj: Compaixão e bondade. Uma vez que você se preenche dessas duas coisas, você não terá escolha a não ser produzir mudança positiva ao seu redor. Tudo está intrincadamente conectado e uma rede de ação positiva terá inegavelmente largas repercussões.

Algum plano para concorrer a algum cargo público, seja de nível estadual ou federal?
Serj: Absolutamente não!!!! Eu gosto de falar para as pessoas não pelas pessoas.

Quais são suas visões e percepções sobre redes de comunicação online como Myspace, já que ele parece ter impacto sociológico na nossa cultura hoje (com aulas sendo oferecidas na UCLA avaliando cuidadosamente o impacto do Myspace nas interações pessoais, pessoas do Myspace se encontrando, músicos se comunicando na rede etc)?
Serj: Hmm... Eu acho que o Myspace e alguns outros fóruns online são ótimos para interações, apesar da falta dos atributos físicos vitais nas relações humanas. É até melhor para os músicos, dando-nos nossas próprias plataformas não-alinhadas para alcançar pessoas diretamente. Entretanto, nós devemos lembrar que ele agora pertence a Rupert Murdoch e historicamente seus empreendimentos não têm ocasionado nenhuma dedicação à verdade ou justiça. O tempo dirá, creio eu.

System of a Down é uma banda que encoraja os jovens a se diversificar e escutar à música que não se encaixam simplesmente nas convenções das paradas de sucesso da música popular. Eu sei porque eu era um deles e há uma geração inteira de fãs de música que foram introduzidas nesse mesmo caminho. Com novas áreas populares (isto é, emo, hardcore etc) que são amplamente aceitas e no entanto odiadas pelos fãs leais do “metal” – alguns dos quais o SOAD criou – você acha que há mais que essas bandas poderiam fazer para deter a animosidade e unir os fãs de música sob seu único interesse comum?
Serj: Mais que as bandas possam fazer? Eu não sei disso. As pessoas respondem às coisas de uma maneira muito subjetiva e infelizmente os rótulos e grupos de lealdade musical não colocaram isso de lado, no entanto eu não posso dizer que é muito melhor que antes. Apesar do foco estreito da rádio comercial, eu acho que a maioria das pessoas hoje escuta a gêneros de música mais variados do que, digamos, há 20 anos atrás. A Internet pode ter muito a ver com isso, é claro.

Quais são suas concepções em relação à religião e que efeito você acha que ela tem na cultura americana? Quais são suas crenças em Deus ou religião organizada? Você acredita em uma “conexão da mente mútua e cósmica?
Serj: Essa é uma questão e tanto (sorri maliciosamente). Toda as religiões modernas nasceram nesses 10.000 anos de civilização. Nenhuma delas tem nenhuma linhagem ligada ao passados de nossos nativos. A vida indígena tinha intuição, discernimento e respeito pela razão de estarmos aqui como um elemento da natureza, igual por definição. Civilizações modernas, ao invés disso, criou a mente versus o coração e nos fez todos nos perder no processo. Todas as religiões modernas organizadas tem partes da verdade encravada nelas, apesar de nenhuma apresentar a resposta completa. Todas as vezes que sou perguntado sobre minha religião ou práticas espirituais, eu digo aos jornalistas para irem perguntar à árvore lá fora, pois é a mesma minha.

Como diabos você controla seu cabelo? Que produtos você usa? Você usa secador?
Serj: Hahahha... boa essa... essa é minha resposta.


fonte: www.siteofadown.com

John Butler Trio, Satisfy ao vivo em Coachella



www.johnbutlertrio.com

Saturday, July 26, 2008

Scars on Broadway


Scars On Broadway saiu com o seu álbum de estreia em grande, com letras à imagem de System Of A Down, revolta, apelo a uma mudança radical no mundo, por aí. Com grande som e poder este é um álbum que promete sucesso principalmente dentro do público amante de System. Depois do fantástico trabalho de Serj Tankian, isto confere que System é uma banda de prodígios. Procurem o álbum por aí.

Fica aqui letra de Kill Each Other / Live Forever:

I am the one calling
Inside of your brain,
I am the one
That makes you feel all the shame,
Nevermind my name!

We don't want to believe
That the world can still move on,
We don't want to believe
That the sun can still shine on.

If we're gonna kill each other,
How we gonna live forever?
If we're gonna live forever,
How we gonna kill each other?

I am the one calling
Inside of your brain,
I am the one
That makes you feel all the shame,
Nevermind my name!

We don't want to believe
That the world can still move on,
We don't want to believe
That the sun can still shine on.

If we're gonna kill each other,
How we gonna live forever?
If we're gonna live forever,
How we gonna kill each other?

We don't want to believe
That the world can still move on,
We don't want to believe
That the sun can still shine on.

We don't want to believe
That the world can still move on,
We don't want to believe
That the sun can still shine on.

I am the one calling
Inside of your brain


Composição: Daron Malakian


http://www.scarsonbroadway.com


Friday, June 27, 2008

Stone Temple Pilots de regresso!


Os californianos Stone Temple Pilots estão de regresso às digressões.
Com 65 concertos marcados na América do Norte, já iniciados em Maio, Scott Weiland (que saiu dos Velvet Revolver devido a desentendimentos com o resto da banda) e companhia contam também com o novo site www.stonetemplepilots.com.
Tiveram ainda a sua primeira aparição num programa televisivo em Maio no The Late Show With Jimmy Kimmel.
Ficamos à espera do álbum sucessor de "Thank You"(2003) e de uma digressão europeia, no entanto já é uma grande notícia para o mundo do rock este regresso de uma das míticas bandas do "Grunge".

Primeiro clip de Scars on Broadway, They Say

Sunday, June 22, 2008

Immortality, Pearl Jam


Vacate is the word

vengeance has no place so near to her
cannot find the comfort in this world

Artificial tear
vessel stabbed, next up, volunteers?
vulnerable, wisdom can't adhere

A truant finds home
and a wish to hold on
but there's a trapdoor in the sun
immortality

As privileged as a whore
victims in demand for public show
swept out through the cracks beneath the door

Holier than thou, how?
surrendered, executed, anyhow
scrawl dissolved, cigar box on the floor

A truant finds home
and a wish to hold on too
but there's a trapdoor in the sun

I cannot stop the thought of running in the dark
coming up a which way sign
all good truants must decide

Sstripped and sold mom
an auctioned forearm
and whiskers in the sink
truants move on
cannot stay long
some die just to live...
ohh...

Slimmy


Combinando os ritmos mais electrónicos e dançantes com uma atitude rock sempre presente, desde logo Slimmy chamou a atenção de figuras importantes da cena musical nacional e internacional, tais como Quico Serrano, Álvaro Costa e Saul Davies, da banda britânica James, com quem começa a produzir aquele que viria ser o seu primeiro disco.

Em 2004, Slimmy muda-se para Londres, centro da cena musical europeia, e após a actuação em algumas das salas mais emblemáticas da capital britânica, como Dublin Casle, Hope and Anchor, Rhythm Factory ou Bull and Gate, é convidado a fazer a abertura de sete concertos da tour inglesa dos americanos Electric 6.

No ano de 2005 alguns dos seus temas que vão sendo gravados e aparecem remisturas feitas por artistas como Áudio Bullies, Electric 6, Jags Kooner (Primal Scream) e algumas passagens por rádios como Virgin Uk, XFM London, tendo o vídeo do tema “Bloodshot Star” merecido atenção especial do canal MTV2, visto ainda ser um artista sem disco. Este mesmo tema é escolhido para a série de TV C.S.I. Miami (episódio 23 da 4ª série) e a faixa ‘Self Control’ é aproveitada como banda sonora do programa de resumos da liga inglesa na Sky Sports. Entre vários concertos agendados destaca-se a presença no Marés Vivas.

http://www.myspace.com/slimmyuk

Saturday, May 24, 2008

Novo Clip dos LOYD, DONE

Festival Marés Vivas com Sisters of Mercy!


Era básico estar aqui apenas a apresentar e a elogiar o cartaz do Marés Vivas, em Gaia, dia 17, 18 e 19 de Julho com Peter Murphy, Prodigy, Tricky e os ex.Doors, ainda por cima só a 30 euros para os 3 dias, por isso vou apresentar também esta grande banda que se chama Sisters of Mercy e que esta semana foi confirmada para o festival.

Dia 17 de Julho
Peter Murphy
Sisters of Mercy
Shout Out Louds

Dia 18 de Julho
The Prodigy
Tricky
Da Weasel

Dia 19 de Julho
James
Riders on the Storm
Macy Gray



The Sisters of Mercy é uma banda britânica de rock gótico, formada em Leeds, em 1980 por Andrew Eldritch (vocais) e Gary Marx (guitarra). A eles juntaram-se Ben Gunn (guitarra, substituído por Wayne Hussey, em 1983) e Craig Adams (baixo).
Apesar de ter lançado apenas três LPs, The Sisters of Mercy tornou-se uma das mais influentes bandas da década de 80. A banda enfrentou instabilidade: apenas o cantor e compositor Eldritch participou dos três LP.
A música de The Sisters of Mercy reúne elementos de psicodelia, dance e punk. O cantor Eldritch tem como principal traço a voz, profunda. As letras da banda tratam de temas comuns ao rock gótico.
Apesar de rejeitar a classificação de gótica, The Sisters of Mercy foi uma liderança no gênero, tendo alcançado amplo sucesso na Inglaterra e Estados Unidos. Desde os primórdios do grupo, tocando em bares e clubes de Leeds, a banda foi marcada por atrair uma legião de admiradores.
The Sisters of Mercy inovou ao usar uma máquina para executar a percussão, apelidada de Doktor Avalanche.
Dificuldades de relacionamento com Andrew Eldritch foram frequentemente citadas como a principal causa de rupturas por parte de membros de Sisters of Mercy. Em 1985 Gary Marx sai da banda, e forma os Ghost Dance; Wayne Hussey e Craig Adams formam os The Mission, em 1986.
Hoje, além de Eldritch, Chris May e Ben Christodoulou fazem parte de The Sisters of Mercy.
A origem do nome da banda é discutível, mas poderá vir de uma música de Leonard Cohen ou de uma ordem religiosa de freiras católicas.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sisters_of_Mercy


VÍDEO DA MÚSICA TEMPLE OF LOVE

Saturday, May 3, 2008

Pearl Jam trabalham para um novo álbum


Excelentes notícias para o mundo da música!
Os Pearl Jam já estão a trabalhar no seu nono álbum de estúdio, declarou ao site da revista "Rolling Stone" o guitarrista Mike McCready. O trabalho está a ser feito com o produtor Brendan O'Brien, que não trabalhava com os Pearl desde o álbum "Yield", de 1998.

"Está ainda nos primeiros estágios. Temos cinco ideias em que estamos a trabalhar", afirmou o guitarrista à "RS".

O disco deverá ser concluído em Julho após a turnê do grupo pelos Estados Unidos, estando previsto o seu lançamento para o fim do ano.

Sunday, April 27, 2008

Entrevista com Scars On Broadway


Muitos fãs vão se perguntar o quanto de Scars On Broadway soará como System...
Malakian: Há momentos nesse disco que parecerá estar relacionado ao System, mas na realidade não se parece com o System. Como quando você consegue meio que perceber que duas pessoas são parentes mas elas não são parecidas. Há momentos assim. Mas esse música “They Say’ – eu não lembro ter escrito músicas como essa [no System].

Mas qual o motivo da banda ter dado um tempo?
Malakian: Você sabe como as pessoas se separam por causa de ‘diferenças criativas’? Eu diria que com o System foi mais assim do que qualquer tipo de ódio. As diferenças foram respeitadas ao invés de ressentidas. Eu sabia que Serj [Tankian] tinha algumas coisas que queria fazer que ele não poderia fazer no System. Eu tinha uma coisa toda que queria fazer que eu provavelmente não poderia ter feito no System. Não foi tipo: “Foda-se por isso!”. Eu vejo isso como uma longa separação mas não necessariamente um divórcio.
Dolmayan: Se você está perguntando se nós nos odiamos, não nos odiamos!

Do que se trata “They Say”?
Malakian: Frustração. Pessoas me enchendo o saco. Contradições... marketing... comerciais... É uma música de rock. Tem muita atitude. Vai no limite daquele lance rock/metal.
Dolmayan: Tem muito daquele elemento punk rock do começo do AC/DC também. É muito estimulante. Tem um feeling muito pesado sem ser especialmente rápida também. Tem muito poder nela.
Frustração e contradições. São essas coisas de que vocês estão mais conscientes por terem estado numa banda bem sucedida?
Dolmayan: Você adquire sabedoria à medida em que envelhece, não importa do que você vive. Seja por estar numa banda, seja por ser um médico ou um escritor ou qualquer coisa que você faça. Então você também vai adquirir perspectivas dentro dessa sabedoria. Você olha as coisas – ás vezes mais claramente, às vezes do ponto de vista de outra pessoa. Você aceita mais a opinião das outras pessoas. Esperançosamente, é isso o que acontece. Estar numa banda que era tão popular quanto o System definitivamente nos deu uma perspectiva diferente das coisas do que a maioria das pessoas tem, pelo menos na indústria da música. Mas eu aprendi mais das pessoas que não estão na indústria do que das pessoas que estão.
Vocês têm outras pessoas que ajudaram no álbum e tocarão com vocês ao vivo, mas a banda é realmente só vocês dois?
Malakian: Essa é nossa idéia original. Eu escrevo as músicas; John cuida de muitas coisas em nível de negócios, nos quais ele é melhor do que eu. Nós trabalhamos como uma equipe para levar esta banda para onde estamos indo. O engraçado é que eu nunca tinha sonhado que John estaria nessa banda comigo. Havia alguns bateristas antes de John – realmente bons bateristas – mas não estava funcionando de diferentes modos. Eu liguei pro John depois de testar algumas pessoas porque ele sempre tocou bem as músicas que escrevi. Nós nos conhecemos, ele conhece meus defeitos, conhece minhas qualidades. Ele não é um cara misterioso entrando pela porta. Me senti muito em casa com John. Fiquei surpreso e ele ficou surpreso.
Dolmayan: Sim, eu fiz a oferta a todos na banda, tipo, se eles precisavam de ajuda com seus projetos, porque eu estava feliz em ajudar. É o que eu faria por um membro da família. Foi uma surpresa para nós dois – acabou não apenas saindo ótimo, como também nossa relação ficou muito melhor do que era.
Malakian: Isso é engraçado. Se havia duas pessoas que tinham atrito no System of a Down, eram eu e ele (risos). Então essa é a viagem nisso. Nós estamos nos dando tão bem. Eu me sinto mais próximo dele agora do que jamais me senti no System of a Down.
Dolmayan: E vice-versa.

Daron, você produziu o álbum? Nós sabemos que o Rick Rubin ajudou.
Malakian: Eu produzi a coisa toda. Rick veio e deu algumas sugestões. Não exatamente no som e produção, mas mais tipo... nós estávamos ainda ensaiando no estúdio e ele disse: ‘Hey, talvez você deva fazer esse refrão duas vezes’. O que tem sido grande parte do que o Rick fez por nós no System. Ele meio que chegou e me ajudou como um ouvido. É nisso que eu realmente confio em Rick nos últimos 10 anos – aquele ouvido que eu respeito. E ele veio e deu isso a nós, e isso foi muito legal.

As pessoas irão se perguntar qual é o futuro do System.
Malakian: Todos nós saberemos quando for a hora certa...
Dolmayan: Vai simplesmente acontecer.
Malakian: Sim. Vai ser bom e vai acontecer. Eu respeito essa situação [hiatus do System] mais do que respeito a situação onde duas pessoas falam tipo: ‘O vocalista comeu minha namorada!’ e esse tipo de besteira. Não, cara. O vocalista é uma pessoa especial para mim e eu sou para ele. E é assim que ficamos. A mesma coisa com Shavo, a mesma coisa com o John. E sempre será. Foi uma grande parte da minha vida. Nós estivemos juntos no palco por um longo tempo, cara. Passamos por muita merda como banda e como amigos – nós dormimos num trailer juntos!

Então com o Scars, é como se vocês estivessem começando tudo de novo.
Malakian: Eu acho que o System nos deu um pouquinho mais de alavancagem [com o Scars] do que tínhamos quando começamos com o System. Nós não estaríamos falando com você agora! (risos) Quando o System começou, eles diziam: ‘Vocês não vão assinar contrato porque vocês são todos armênios’. Isso se tornou um dos pontos da banda que nos separavam de um bocado de bandas. As coisas que tivemos que aturar com o System, o Scars não tem que aturar. É uma coisa estranha: o System poderia ajudar o Scars de algumas formas, mas às vezes o System prejudica o Scars por causa das expectativas a suprir e toda essa merda. O modo que eu sinto para lidar com isso é: não se sinta obrigado a suprir as expectativas de nada. Apenas seja honesto em relação a isso. Apenas faça o que é real para você e eu acho que isso vai passar. Como compositor, essa é a filosofia que tentei seguir.


Fonte: SOADomized

Saturday, April 12, 2008

Woody Guthrie


Woody Guthrie (1912/1967) é considerado um dos nomes mais importantes em toda a história da cultura popular norte-americana.

Ele foi, praticamente, o criador da música country moderna, que ajudou a promover através de uma vida de andarilho, onde as recompensas financeiras eram quase sempre nulas.

Suas letras falavam por aqueles que não tinham voz na sociedade americana da época, como os negros, os caipiras, os operários e os bandidos. Bob Dylan, por exemplo, costuma declarar a seus biógrafos que, se Woody Guthrie não tivesse existido, ele nunca teria abraçado a carreira musical.

De cidade em cidade, cantando para o povo com seu violão (onde se lia, em letras grandes, "Esta máquina mata fascistas"), Guthrie viveu de maneira exactamente oposta aos superstars que conhecemos hoje. Apesar disso, sua importância na música actual é grande demais para ser medida.

O filho de Woody, Arlo (nascido em 1947), também é, assim como o pai, cantor e compositor. Arlo também é focado em canções de cunho social, sendo "Alice's Restaurant" (que mais tarde virou filme de mesmo nome) a mais famosa delas.

Woody Guthrie morreu de uma doença degenerativa chamada Coréia de Huntington, o mesmo mal que afligira sua mãe. Durante os últimos anos de vida, foi paciente do Greystone Park Hospital em Morris Plains, Nova Jersey. Antes de perder a saúde, Guthrie escreveu Bound For Glory, uma espécie de auto-biografia romantizada que contava suas aventuras como andarilho ao longo dos Estados Unidos da América.

fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Woody_Guthrie

Monday, April 7, 2008

No More, Eddie Vedder

O clip da música No More, um hino à paz cantado por Eddie Vedder.

Saturday, April 5, 2008

Jethro Tull


Jethro Tull é uma banda de rock progressivo formada em Blackpool nos anos 60. A música é marcada pelo estilo vocal cheio de maneirismos e o trabalho único na flauta do seu líder Ian Anderson, além de uma complexa e pouco usual construção musical. O estilo incorpora elementos de música clássica e celta, assim como do rock alternativo e do art rock. Entretanto, é difícil especificar quais artistas tiveram influência directa ou foram influenciados por Jethro Tull. Mais do que qualquer outra banda, a sua música permanece à parte do restante do rock. A banda continua no novo milénio a lançar álbuns e a voz do seu vocalista Anderson parece estar de volta à qualidade dos primórdios da banda. Com vinte e dois álbuns editados e quarenta anos de carreira continuam a fazer digressões pelo mundo fora. Uma banda com mística, garra e com tanta duração só pode merecer a consagração do público que aprecia o seu original estilo musical. Fica aqui uma pequena amostra ao vivo do poder de Jethro Tull.

Site oficial

Sunday, March 30, 2008

Scars on Broadway


Scars on Broadway é o novo projecto do guitarrista e do baterista dos System of a Down, Daron Malakian e John Dolmayan. Aqui fica a letra da primeira música conhecida deste prometedor álbum.

They Say

I walk the line, the line I choose
I see the people in front of me.
I climb the wall, the wall of news
I watch them show the tragedy.

If you were me, could you defend
The given rights to all of man.
Let's fuck the world and with its trend
They say it's all about to end.
They say it's all about to end.
They say. They say.

There's a prison that's gone but the fear lives on
I watch you walking on the dotted line.
Maybe you don't see what's in front of me.
Maybe you won't stand the test of time.
For we live in sin, for we will win
I watch the president kiss his family.
For we live in sin, for we will win
I watch the president fuck society.

If you were me, could you defend
The given rights to all of man.
Let's fuck the world and with its trend
They say it's all about to end.
They say it's all about to end.
They say. They say.

I fall in love with the old times.
I never mentioned the old mind.

Let's fuck the world with all its trend.
Thank God, it's all about to end.
They say it's all about to end.
They say. They say.
They say. They say.
They say it's all about to end.

link da música no youtube

Friday, March 21, 2008

Fanfarra Kaustica


O nome Fanfarra Kaustica nasce da sensação química que a música destes 10 elementos provoca nas pessoas. Ela queima!
Os ritmos são contagiantes e as melodias emotivas arrepiam a pele... Pode-se dizer que estes músicos têm gosto em brincar com o que existe de mais primário em todos nós. A alegria pura e nua.... despida de preconceitos ou status, sem barreiras ou diferenças; a euforia, que reage com as pessoas e puxa a si o melhor de cada um, e a dança, que liberta e purifica os corpos.
Por isso a animação é garantida, basta que se deixem levar por esta Fanfarra e todas as emoções que lhes estão inerentes.
Desde que estes jovens se juntaram têm sido constantemente requisitados a participar no mais variado tipo de eventos de norte a Sul do país, não tendo havido necessidade de fazer qualquer tipo de publicidade, pois os contactos para novos serviços têm surgido de actuação para actuação.
Com um repertório que toca bastantes etnias, países e contextos, estes jovens quebram barreiras pelo desinteresse em manter tradições, e pelo interesse em quebrar corações (de forma musical, é claro!)
Tocam principalmente temas de Música Cigana, Israelita, Cabo-verdiana, Jazz e Blues, Portuguesa, Brasileira, etc etc etc.
Arrastam já atrás de si uma vasta legião de fãs que chega a comprometer por vezes o espaço onde as actuações estão previstas, para grande gáudio de todos os elementos.
Os ritmos acelerados e contagiantes desta banda de metais, não permite tristezas ou apatia. Com a fanfarra Kaustika ninguém está a salvo de perder o controle dos membros e começar a dançar frenéticamente e a transpirar sem querer. Deixem-se contagiar por este bando de musicos salteadores de emoções!

http://fanfarrakaustica.blogspot.com/

Tuesday, March 11, 2008

"Body Of War"


Eddie Vedder, Tom Morello e Serj Tankian integram a lista de artistas que contribuíram para a banda sonora do documentário "Body Of War: Songs That Inspired an Iraq War Veteran".
O filme , que estreou em Setembro de 2007, no Toronto International Film Festival, conta a história do soldado Tomas Young, que ficou paralítico apenas uma semana após ter chegado ao Iraque.
Na trilha sonora, cujo lançamento está previsto para 18 de Março, constam, também, temas de Neil Young e Bright Eyes.
O primeiro single a ser retirado do disco é a faixa 'No More', que os Pearl Jam interpretaram no festival Lollapalooza 2007, nos EUA, com a colaboração de Ben Harper. Parte das receitas obtidas com a venda de "Body Of War: Songs That Inspired an Iraq War Veteran" revertem para a organização Iraq Veterans Against the War.

Tuesday, March 4, 2008

Puscifer


Durante anos a página oficial de Maynard James Keenan (maynardjameskeenan.com), mais conhecido como vocalista dos Tool e dos A Perfect Circle, apresentou a seguinte mensagem: “I have nothing to tell or sell you at this moment...but thanks for asking.” Recentemente, a mensagem desapareceu e a loja abriu. O viticultor mais enigmático do rock alternativo actual decidiu lançar o seu primeiro disco a solo sob o cognome de Puscifer. Contudo, este projecto está longe de ser um esforço solitário – Danny Lohner, Brian Lustmord, Tim Alexander ou Jonny Polonski são apenas alguns dos nomes que ajudaram na concretização deste novo desdobramento de Maynard.

“V” Is For Vagina poderá ser uma surpresa para os mais incautos conhecedores do trabalho anterior de Maynard. Roçando constantemente o limiar entre a seriedade e o sarcasmo, “V” Is For Vagina é um alimento cerebral de difícil digestão. Puscifer é, de forma mais ou menos improvável, aquilo que os Nine Inch Nails se transformariam caso Trent Reznor fosse substituído por Ron Jeremy e Stephen Colbert. O próprio artwork cartoonesco e berrante é prova de como existe algo de profundamente manhoso neste projecto. Esperem também um misto de blues, trip hop e rock industrial, com a voz de Maynard a contrair-se constantemente em sussurros e monocórdicas melodias. Esqueçam as linhas etéreas e redentoras de A Perfect Circle ou as catárticas explosões de Tool, em Puscifer a discrição em tom grave é a direcção seguida pela voz de Maynard.
Os dez temas de “V” Is For Vagina conseguem divergir substancialmente entre si sem, contudo, se atraiçoarem. A uni-los está a presença lírica de Maynard em inolvidáveis frases como “Show you the difference between my gun and my pistol” (“Dozo”), “Life will pound away where the light don’t shine, son. Take it like a man.” (“Momma Sed”) ou “Jesus is risen. It’s no surprise. Even he would murder his momma to ride to hell between those thighs. (“Rev. 22:20 (dry martini mix)”).
Mas não são muitos os temas que se destacam. “Queen B”, o single de apresentação, tem um groove intenso ao qual é difícil escapar; enquanto que “Dozo” consegue mesmo utilizar disparos de armas para complementar um ritmo dançável e algum caos sonoro. Ao lado destes dois temas está ainda “Trekka”, uma canção pujante de inspiração tribal. A pulsação de “Vagina Mine” consegue ser inebriante, escapando a alguma da indiferença criada por grande parte do álbum. “Momma Sed” é um tema directo onde uma guitarra acústica é acompanhada por uma bateria seca e simples, conseguindo aproximar-se do que Maynard fez com os A Perfect Circle.
Uma das falhas de “V” Is For Vagina encontra-se nas novas versões de temas editados anteriormente, ou seja, nas novas roupagens de “The Undertaker” e “Rev. 22:20 (dry martini mix)”. A primeira pôs de parte o andamento dançável, análogo ao da genial “Army Of Me” de Björk, para se perder em guitarras típicas dos Nine Inch Nails (ou não fosse esta faixa co-escrita por Danny Lohner). A nova mistura de “Rev. 22:20”, bastante mais mansa e inocente, peca por fazer desaparecer a intensa sensualidade que o original continha. Digamos que se passou de uma lap dance vertiginosa de um diabo feminino, para uma contemplação distante desse mesmo diabo.Existe também uma versão espanhola da Durante anos a página oficial de Maynard James Keenan (maynardjameskeenan.com), mais conhecido como vocalista dos Tool e dos (extintos?) A Perfect Circle, apresentou a seguinte mensagem: “I have nothing to tell or sell you at this moment...but thanks for asking.” Recentemente, a mensagem desapareceu e a loja abriu. O viticultor mais enigmático do rock alternativo actual decidiu lançar o seu primeiro disco a solo sob o cognome de Puscifer. Contudo, este projecto está longe de ser um esforço solitário – Danny Lohner, Brian Lustmord, Tim Alexander ou Jonny Polonski são apenas alguns dos nomes que ajudaram na concretização deste novo desdobramento de Maynard.
“V” Is For Vagina poderá ser uma surpresa para os mais incautos conhecedores do trabalho anterior de Maynard. Roçando constantemente o limiar entre a seriedade e o sarcasmo, “V” Is For Vagina é um alimento cerebral de difícil digestão. Puscifer é, de forma mais ou menos improvável, aquilo que os Nine Inch Nails se transformariam caso Trent Reznor fosse substituído por Ron Jeremy e Stephen Colbert. O próprio artwork cartoonesco e berrante é prova de como existe algo de profundamente manhoso neste projecto. Esperem também um misto de blues, trip hop e rock industrial, com a voz de Maynard a contrair-se constantemente em sussurros e monocórdicas melodias. Esqueçam as linhas etéreas e redentoras de A Perfect Circle ou as catárticas explosões de Tool, em Puscifer a discrição em tom grave é a direcção seguida pela voz de Maynard. Esperem também alguma frustração por assim ser.
Os dez temas de “V” Is For Vagina conseguem divergir substancialmente entre si sem, contudo, se atraiçoarem. A uni-los está a presença lírica de Maynard em inolvidáveis frases como “Show you the difference between my gun and my pistol” (“Dozo”), “Life will pound away where the light don’t shine, son. Take it like a man.” (“Momma Sed”) ou “Jesus is risen. It’s no surprise. Even he would murder his momma to ride to hell between those thighs. (“Rev. 22:20 (dry martini mix)”). Suspeito que Freud teria especial prazer em analisar o conteúdo deste álbum.
Mas não são muitos os temas que se destacam. “Queen B”, o single de apresentação, tem um groove intenso ao qual é difícil escapar; enquanto que “Dozo” consegue mesmo utilizar disparos de armas para complementar um ritmo dançável e algum caos sonoro. Ao lado destes dois temas está ainda “Trekka”, uma canção pujante de inspiração tribal. A pulsação de “Vagina Mine” consegue ser inebriante, escapando a alguma da indiferença criada por grande parte do álbum. “Momma Sed” é um tema directo onde uma guitarra acústica é acompanhada por uma bateria seca e simples, conseguindo aproximar-se do que Maynard fez com os A Perfect Circle.
Uma das falhas de “V” Is For Vagina encontra-se nas novas versões de temas editados anteriormente, ou seja, nas novas roupagens de “The Undertaker” e “Rev. 22:20 (dry martini mix)”. A primeira pôs de parte o andamento dançável, análogo ao da genial “Army Of Me” de Björk, para se perder em guitarras típicas dos Nine Inch Nails (ou não fosse esta faixa co-escrita por Danny Lohner). A nova mistura de “Rev. 22:20”, bastante mais mansa e inocente, peca por fazer desaparecer a intensa sensualidade que o original continha. Digamos que se passou de uma lap dance vertiginosa de um diabo feminino, para uma contemplação distante desse mesmo diabo. Lamenta-se a perda.
Sem compromissos demasiado sérios ou ideias megalomaníacas, Puscifer é um empreendimento pessoal, descontraído e bem-humorado de um dos mais talentosos e irreverentes nomes do rock contemporâneo. Este não é um projecto oportunista que vise fidelizar o público já atingido pelo passado de Maynard James Keenan (mesmo que tal aconteça). Este não é um álbum que procura sequer ser vitorioso. Aliás, aqui o “v” tem um significado bem diferente. À imagem do seu criador, este consegue ser um álbum com um low profile. Embora Maynard já tenha reservado o seu lugar na história do rock, “V” Is For Vagina arrisca-se a passar completamente despercebido.

Saturday, February 23, 2008

Entrevista com SERJ TANKIAN!


Aqui está uma excelente entrevista, como não podia deixar de ser sendo de quem é, com Serj Tankian feita pela revista Rip It Up em Los Angeles:

Podemos começar com os antecedentes do álbum, onde o gravou e como aconteceu?

Eu gravei-o no meu estúdio e muitas das músicas foram escritas no piano ou na viola. Escrevo muita música para diferentes aplicações. Eu simplesmente escrevo música, sabe, é o meu filme. Tenho centenas e centenas de músicas não lançadas. Algumas são electrónicas. Algumas são clássicas – piano, cordas. Algumas são experimentais, algumas são góticas, algumas são rock, algumas são punk. Algumas eu uso para vídeo jogos, para trilha sonora de filmes, orquestração, composição. E essas são músicas que eu mesmo queria cantar. Eram músicas com as quais eu tinha uma certa afinidade emocional melodicamente.

Então, por que é que essas músicas eram mais pessoais?

É difícil de explicar – é simplesmente a vibe. Essas músicas são mais pessoais do que qualquer coisa que já fiz antes porque elas são mais “eu”. Tem mais conteúdo de mim enquanto artista, compositor e produtor do que qualquer outra coisa. Então, por essa razão, são mais pessoais. Eu acho que em termos de letra é mais intima também, porque estou a representar somente a mim mesmo. Não tenho uma banda na qual estou, sabe, parceiros que eu esteja representando por si, então é obviamente mais intima e pessoal.

Foi mais difícil de ser objectivo?

Eu acho que poderia ter sido mais difícil ser objectivo como produtor, não como artista ou compositor. Mas ganhei experiência através do tempo produzindo diferentes artistas para meu selo, Serjical Strike Records e eu co-produzi material que fiz com os System. Então foi uma experiência interessante. Eu faço muitas das diferentes personagens, porque fiz vários papéis, carreguei muitos chapéus neste disco. Inicialmente eu estava céptico sobre me produzir a mim mesmo porque eu não queria sabotar o projecto se o valor da minha produção obstruísse a arte em si. Mas no fim funcionou realmente bem porque fiz passo-a-passo, fiz tudo que queria fazer. Sabia exactamente que tipo de som estava procurando. Da entoação que estava procurando, a instrumentação, o arranjo, até mesmo a frequência. Eu sabia exactamente o que queria, então foi fácil finalizar sem outro produtor.


Por que você escolheu ‘Empty Walls’ para single?

A razão porque a escolhi como single é pela perfeita harmonia, musicalmente, do material que está no disco. Em termos de letra, eu não gosto muito de definir coisas. Gosto que as pessoas a interiorizem por elas próprias, como uma peça de arte, eu acho que é mais poderoso quando as pessoas fazem suas próprias histórias a partir de coisas que estão na música ou na arte. Uma das interpretações que eu daria é que os muros vazios são as coisas que nos impedem de nos conectarmos a outros seres e a outros eventos que acontecem ao nosso redor ou ao redor do mundo com os quais nós precisamos de ser empáticos.

Por exemplo?

Guerra, fome, genocídio, vítimas de crimes, vítimas de estupro, vítimas de desastres ecológicos, seja o que for.

Como se sente em relação a essa atitude anti-americana ao redor do mundo?

É mais um sentimento anti-imperialista do que anti-americano. Muitos países do oeste europeu perderam seus impérios ao longo do tempo e agora eu suponho que sejam os americanos. De um modo diferente, é claro, e não é algo que o povo americano esteja realmente consciente. É mais um “império subtil”, por assim dizer, porque é mais guiado por economia e recursos. Mais que ocupação de terras, o que é claro, ocorria e ocorre, no Iraque e em outras partes. Então eu acho que é mais isso. Não acho que seja qualquer outra coisa. Não acho que seja algo cultural.

Você tem uma banda?

Eu juntei uma banda, nós estamos ensaiando. Escolhi amigos que são bons músicos também. Escolhi um baixista e um baterista. Eu mesmo tocarei alguns instrumentos, dependendo da música e veremos como vai ficar.

Como é que os System of a Down se sentem em relação a isso?

Nós estamos em hiatus indefinido. Estamos todos fazendo as nossas próprias coisas. Somos todos amigos. Todos apoiam os projectos uns dos outros e damos sugestões.

Tocou o seu álbum para eles?

A banda não é uma corporação, são pessoas. Eu estive com alguns e toquei o álbum para eles e eles tocaram os seus materiais para mim.

Quão distante dos System está o seu álbum?

Bom, ainda é rock. Não tem tanta influência metal. Mas ainda é muito tocante e dinâmico. Mais piano e cordas que os System. Definitivamente um certo tom e som mesmo que haja guitarras e bateria em ambos. Definitivamente uma profunda diferença no som, sabe. Em termos de letras, como eu disse, é mais pessoal. Mais intimo, mais vulnerável até. Quer dizer, é um álbum de rock e estou a cantar nele, então há músicas que posso ver que traria algumas comparações. Mas por outro lado, o álbum vai noutra direcção.

Você acha que é mais ou menos político que System?

Os System nunca foram uma banda inteiramente política. Eu acho que os jornalistas costumavam gravitar para as nossas mensagens políticas mais do que para uma música como ‘Vicinity of Obscenity’, que é muito louca. Um certo percentual era político e é o mesmo com o meu material. Eu sempre fui assim. Nunca poderia escrever sobre um só tópico num disco.

Como é que o facto de ser armênio tem influenciado a sua música? Obviamente nós podemos ouvir influências do Orientais Médio. É uma pergunta difícil porque você não sabe como é não ser armênio, mas como é que você acha que influencia?

Eu creio que seja subtil, sabe? Há música subtil e certos climas que aparecem na música. Eu acho que há uma melancolia profunda neste disco.
Um amigo meu ouviu o disco e sentiu que havia um sentimento de melancolia muito profundo do universal para o pessoal com um sinal de esperança no final. Esse foi o sentimento dele em relação ao disco. E é parte da característica Armênia, uma profunda melancolia na nossa história nacional, mas com um sorriso no final.

Você acha que há uma falta de melancolia na cultura americana?

Quer dizer Prozac demais?

Quero dizer orgulho nacional demais sem nada por trás?

Eu não sei o que quer dizer.

Eu quero dizer, por você ter uma história rica, enquanto que aqui nos livros-texto das crianças dizem que a América É o melhor país do mundo.

Eles colocam isso em livros-texto? Não brinque! Uau! Eu não sabia disso. Acho que é ridículo porque isso não torna acessível o mundo em que vivemos. O mundo é um lugar tão pequeno hoje, globalmente e economicamente, por nossa comunicação e transporte ser tão mais simples. Mas isso é triste. Eu vejo aquele orgulho entre cidades no mundo, não em todo o lugar mas em muitos locais diferentes existem panelinhas e esse é um dos problemas da civilização.

Parte disso é religião?

Sim, parte é isso, e isto também nasceu na civilização. Todas as religiões modernas podem apenas carregar uma parte da verdade porque todas elas nasceram na cidade da civilização, elas nunca vêem nada fora dela [da cidade].

Considera-se uma pessoa religiosa, uma pessoa espiritual ou ambas?

Seja como for que você defina espiritualidade, eu tenderia a ser mais propenso a me definir dessa forma. Eu não faço parte de nenhuma religião organizada de nenhuma forma. E quando as pessoas me perguntam qual é a minha religião na verdade, eu digo: ‘é a mesma da árvore’. E eles dizem: ‘e qual é essa [religião]?’ e eu sempre digo: ‘bom, pergunta à árvore’. [Risos] Simples.

O que quer dizer?

Eu vivo sob as mesmas leis naturais que a árvore ali fora da nossa janela. Então qualquer relevância que haja do meu entendimento lógico da minha religião ou lado espiritual é um tanto secundário ao que a minha real espiritualidade é. Porque aquela árvore não tem conhecimento de sua existência mas tem a mesma espiritualidade das leis naturais que eu tenho. Estou mais interessado na interpretação mais indígena do que o lado espiritual significa. Vejo um paralelo entre os Americanos Nativos, os Aborígines, os Maori, os Kahunas havaianos, toda a cultura pré-civilização. Porque eles eram todos baseados na natureza, eles têm vários e determinados grupos que são muito semelhantes sem estarem em contacto uns com os outros. Eles são mais intuitivos.

Você tem um fascínio particular pela Nova Zelândia?

Na verdade sou um residente. Eu tenho lá uma casa.

Porquê Nova Zelândia?

Por muitas razões: a número um é que eles são ecologicamente progressistas, não muito desenvolvidos. É não-nuclear, com alimentos não modificados, a primeira ‘primeira ministra’ mulher da história. E pessoas agradáveis e realmente autênticas.

Quanto tempo passa lá?

Sempre que posso. Varia porque eu não tenho um trabalho das 9 às 5, então quando estou de férias posso ir por um longo tempo.

Quando é que os System of a Down se reunirão para outro álbum?

Não sei. Nós estamos a gostar de fazer as nossas próprias coisas nesse momento. Se nós quisermos reunir-nos e fazer algo mais à frente, seja um disco ou uma tour, nós iremos.

Sunday, February 17, 2008

Radiohead


Os Radiohead estão de volta e em grande, desde 2003 sem editar nada, com In Rainbows vem também uma estratégia de marketing bastante inovadora com a venda digital do álbum. Apesar de mudarem um pouco o estilo, a qualidade do álbum, essa, está como os Radiohead nos habituaram, excelente.
A propósito do curioso título, Thom Yorke referiu que este pretende sugerir uma viagem, uma transposição para um sítio onde não se está. O artwork, com manchas de tinta coloridas sobre uma imensidão negra, traz à memória explosões cósmicas. Terão os Radiohead e o seu colaborador artístico de longa data, Stanley Donwood, pretendido reflectir na arte do disco um novo início, um big bang pessoal? Faz algum sentido que assim seja. A banda desligou-se da EMI, editora que marcou toda a sua carreira, para empreender uma política de lançamentos autogeridos, com maior espontaneidade e, esperamos, regularidade. Por outro lado, In Rainbows consegue afastar-se da imagem de neurose urbana e introspecção depressiva que marcou quase todos os discos anteriores. Este é, no contexto da discografia da banda, um disco mais leve do que se esperaria, com uma voz mais melódica.

Mesmo faltando alguma força nalguns dos temas, In Rainbows comprova que os Radiohead são uma das bandas que mais interesse suscita sempre que emerge com um novo álbum. Sem se limitarem artisticamente, conseguem a rara proeza de atingir o público geral com o mesmo impacto que atingem os exigentes fãs. Com dez (mais seis) novos temas, o quinteto de Oxford volta ao nosso dia a dia. Os Radiohead continuarão a resistir à passagem do tempo, como todos os grandes músicos o conseguem, compondo canções inesquecíveis, uma após a outra.

Esperamos pela confirmação do tão aguardado concerto em Portugal para breve. Aqui deixo o link para uma petição a favor dos Radiohead ao vivo em Portugal. www.petitiononline.com/rad08pt

Monday, February 4, 2008

RAGE AGAINST THE MACHINE


Desde 1992 os Rage Against The Machine fazem muito barulho e abalam os alicerces do conservadorismo americano e conceitos da máquina capitalista, consolidando-se como uma das maiores e mais ferozes bandas dos anos 90.
Descendente de mexicanos, Zack, o vocalista, é filho de uma antropóloga e de um artista de um grupo político que fazia exposições com fotos e a história de agricultores mexicanos. Quando foi morar com sua mãe na cidade com maior número de brancos do Sul da Califórnia (Irvine), Zack viu o seu povo humilhado, servido aos brancos em serviços pesados. Conta Zack “Eu morava em Irvine, porém nunca me senti totalmente aceite como um desses putos brancos e ricos de subúrbio. Eu nunca tive problemas económicos como muitos dos meus irmãos e irmãs chicanos, mas eu sentia a tensão e a rejeição - e foi aí que eu comecei com o hip-hop”.
Juntou-se a Tom Morello, um nova yorkino que tinha uma mãe membro-fundadora de um grupo chamado “Parents for Rock & Rap” (Pais pelo Rock & Rap), organização anti-censura e um pai soldado membro do “Exército de Guerrilha Mau Mau”, que libertou o Quénia do poder britânico. O resultado foi óbvio, uma das bandas mais bem sucedidas que o mundo já viu.
Em 1992 os Rage Against the Machine fizeram apresentações por toda a Europa, abrindo os concertos dos Suicidal Tendencies. Terminada a temporada, lançaram o seu primeiro álbum, denominado “Rage Against the Machine”, em 10 de Novembro de 1992. O disco vendeu mais de 3 milhões de cópias e inclui, entre outras, Bullet In The Head, Bombtrack, Freedom, Wake Up e Killing In The Name, um claro protesto contra o militarismo norte-americano.
Devido às suas atitudes e letras, os Rage Against The Machine foram censurados e proibidos de realizar concertos em diversos estados norte-americanos - gerando um marketing que foi benéfico para a banda, motivando a continuar a luta contra a censura e outros temas. Em 1993, realizaram espectáculos em beneficiência da Anti-Nazi League e da Rock for Choice.
No Lollapalooza III, os Rage Against The Machine subiram mas não tocaram. Fizeram apenas um protesto anti-censura contra a PMRC (Parents Music Resource Center), no qual cada membro da banda ficou de pé, nu, durante cerca de 15 minutos, cada um com uma fita preta na boca e com as letras P (Tim), M (Zack), R (Brad), e C (Tom) escritas no peito. Eles disseram que “se não agissem contra a censura, não teríamos direito a ver mais bandas como os Rage!”
Em abril de 1996, foi lançado o esperado segundo disco - Evil Empire - que entrou directamente para o primeiro lugar do Top 200 da Billboard. O álbum critica , entre outros, o governo de Ronald Reagan e a relação entre os EUA e a URSS. Inclui faixas como Bulls On Parade, People of the Sun, Vietnow, Revolver, Roll Right e Tire Me (que ganhou o prémio de melhor performance de metal no Grammy Awards). Em Julho do mesmo ano a banda começou uma tour pelos EUA que durou até Outubro.
No início de 1998 a banda gravou No Shelter, parte da trilha sonora do filme Godzilla. Paralelamente, a banda ensaiava para o album The Battle of Los Angeles. Em Setembro, a parte instrumental para as 14 músicas já estava pronta, embora as letras estivessem incompletas. Em Janeiro de 1999 a banda organizou um concerto em beneficiência de Mumia Abu-Jamal, que apesar de alguns imprevistos, atraiu muita atenção. O mesmo concerto incluiu ainda as apresentações de Black Star, Bad Religion e Beastie Boys.
Em Genebra, Suíça, 12 de Abril do mesmo ano, Zack de la Rocha manifestou-se contra as Nações Unidas referindo Mumia Abu-Jamal e a pena de morte nos EUA. Os Rage Against The Machine tocaram depois no Tibetan Freedom Concert e no Woodstock 99, onde queimaram a bandeira americana no palco enquanto tocavam Killing In The Name.
Depois de muitas lutas e polémicas, os membros da banda resolveram seguir caminhos diferentes, Zack de la Rocha dedicou-se a uma carreira solo voltada para o hip-hop enquanto os seus antigos companheiros Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk se uniram a Chris Cornell (ex-Soungarden) para formarem os Audioslave.
Passados os anos, o RATM reuniram-se para algumas aparições em 2007, continuando em 2008 o tão esperado regresso desta mítica banda. Portugal espera-os para um concerto, por certo memorável, no Oeiras Alive deste ano.

Friday, February 1, 2008

Hype!


Hype, um documentário de Doug Pray. E.U.A, 1996.

Uma viagem desde as origens do movimento grunge em meados da década de 1980 até ao seu quase desaparecimento cerca de dez anos depois.
O movimento teve origem em Seattle, no noroeste dos E.U.A., numa altura em que a cidade não fazia parte do itinerário das tourneés das grandes bandas, criando assim espaço para as pequenas bandas da cidade se mostrarem em concertos em bares e pequenas salas de espectáculos. Simultaneamente, começaram a surgir pequenas editoras e fanzines quase artesanais que acabariam por tornar-se nomes de culto (como a SUB-POP) e que iriam ajudar à divulgação do fenómeno grunge. Na passagem da década de 1980 para 1990 quando bandas como Alice in Chains, Nirvana, Pearl Jam e SoundGarden começaram a ganhar popularidade, o grunge deixou de ser um movimento local de bandas de garagem formadas entre amigos e ganhou proporções globais, contratos milionários e atenção constante dos media. Esta exposição excessiva e a pressão dos media tornou o movimento numa moda com a qual os seus mentores não se identificavam e com a qual não sabiam e não queriam lidar. Os casos de Andrew Wood (Mother Love Bone) , Kurt Cobain (Nirvana) e Layne Staley (Alice in Chains), entre outros, são tristes exemplos dessa inadaptação à popularidade, à pressão dos media e ao consumo excessivo de drogas.
Além de muitos depoimentos de personalidades mais ou menos conhecidos do movimento grunge e de muita música, o documentário exibe também a primeira apresentação ao vivo de Smells Like Teen Spirit o hino que lançou para a fama os Nirvana.

Saturday, January 26, 2008

Faith No More ponderam reunir


Mike Patton (Mr. Bungle, Fantomas, Tomahawk) revelou que não descarta uma reunião com os elementos da sua antiga banda, os Faith No More.
Apesar disso, o vocalista afirma que não vê um motivo forte para um regresso e que pode simplesmente trabalhar com os antigos companheiros em outros projectos.

“Eu não descartaria uma reunião. Não acho que nós precisemos de reunir a banda, mas talvez haja outras coisas que podemos fazer juntos”, explicou em entrevista à Ultimate Guitar.
“Foram anos bons. Uma década da minha vida. Foi cheio de altos e baixos, mas lá aprendi a mudar e também aprendi o trabalho e o negócio da música”, disse Patton.
Era de festejar em grande o regresso desta genial banda, mas se não for o regresso, fica o desejo de que voltem a trabalhar juntos noutro projecto.

Deftones preparam novo álbum "Eros"


Os Deftones já revelaram o nome do seu novo álbum de inéditos: Eros. O disco deve ser lançado até ao final de 2008.

“Nós com certeza que levamos o nosso tempo nos últimos discos, mas aconteceu tudo de maneira muito rápida”, explicou o vocalista Chino Moreno.

Para ele, o novo álbum foi um modo da banda repensar todo o seu modo de trabalho.

“A coisa mais importante que tivemos que fazer foi quebrar os nossos hábitos e mudar o modo como fizemos as coisas nos últimos anos”, explicou o cantor.

Esperemos que este novo álbum tenha a qualidade que outros tiveram, se nos lembrarmos do "White Poney" teremos que fazer uma vénia aos Deftones.

Wednesday, January 23, 2008

Emir Kusturica and the No Smoking Orchestra de regresso a Portugal!


Emir Kusturica, o artista que realizou "Gato Preto, Gato Branco" entre outras grandes obras musicais e cinematográficas, regressa a Portugal com a frenética No Smoking Orchestra para dois concertos únicos inseridos na Tournée de 2008, dia 25 de Janeiro no Coliseu do Porto, e dia 26 de Janeiro no Coliseu de Lisboa. Contamos com o novo álbum «Time of the Gypsies», sem esquecer temas como «Unza Unza Time!», «El Bubamara Pasa» e «Pitbull Terrier» entre outros temas históricos que certamente vão fazer explodir o coliseu numa noite inesquecível!!!

Friday, January 18, 2008

Eddie Vedder ganha Globo de Ouro!


Eddie Vedder ganhou o globo de ouro de melhor canção original pela canção "Guaranteed", produzida para o filme "Into the Wild" de Sean Penn.
Um prémio mais que merecido para este genial músico e pensador.
Em 1993 na entrega de um prémio Eddie disse: "thank you, but this doesn't really mean anything", pode não interessar mas quando se merece é sempre bom ser reconhecido.
A acrescentar que a cerimónia de entrega dos Globos de Ouro foi cancelada devido à greve de argumentistas que se prolonga já há alguns meses. Os vencedores foram anunciados em conferência de imprensa.